Trilha Socorro - Bueno Brandão

A trilha entre Socorro-SP e Bueno Brandão-MG garante a diversão num sábado ou domingo. É leve na maior parte do percurso, mas em alguns trechos exige um pouco de esforço, o que faz parte da aventura. Não é imprescindível um carro 4x4, jipe, pickup ou algo especial e nem habilidade na direção fora de estrada, mas ajuda se for um carro com boa altura do solo. Em alguns trechos, é preciso cuidado na condução, principalmente após chuvas.

Por outro lado, se você gosta de 4x4 e quer colocá-lo em teste, vai encontrar alguns desafios.
Essa trilha foi indicação de um colega do Clube do Duster (http://www.duster.forumeiros.com.br/).

O que preciso? Um carro de passeio, água, um lanche (pães de queijo!), máquina fotográfica e uma planilha da trilha*. Aconselho levar um navegador para os trechos de estrada pavimentada (na trilha ele não ajudará).
* Recomendo utilizar a planilha da trilha Socorro-Bueno Brandão do Clube do Picapeiro: http://www.clubedopicapeiro.com.br/.

Quanto tempo? Iniciamos em Socorro às 11h30 e chegamos ao final às 14h30, com algumas paradas para fotos.

Onde fica? A trilha começa em Socorro (http://www.socorro.tur.br/), em frente à igreja Matriz do Perpétuo Socorro. Zerando o hodômetro do carro nos locais indicados pela planilha, dá pra seguir sem problemas.

Igreja Matriz do Perpétuo Socorro.

Siga as placas para Bueno Brandão e, no trevo da cidade, saia à direita rumo ao "Corredor Turístico do Rio do Peixe".

Placas para o circuito turístico do Rio do Peixe.

A estrada para a trilha começa com asfalto, mas logo tem início o caminho de terra.

Início da estrada que conduz à trilha: último pedaço de asfalto.

O tempo estava bom, ensolarado, com algumas nuvens.

A estrada de terra começa um pouco molhada.

Como no sábado havia chovido muito na região de Campinas, a estrada encheu de barro e poças d'água. Um tempo bom durante a trilha não garante que o trecho esteja acessível; é melhor checar o que aconteceu nos dias anteriores. Se choveu durante muito tempo, a terra provavelmente estará encharcada, o que é melhor pra diversão...

O Rio do Peixe acompanha toda a extensão da trilha...

Rio do Peixe.

...e garante o passeio não só de quem está na estrada, mas do pessoal fazendo rafting também.

Pessoal do rafting.

O caminho passa pela Serra da Mantiqueira. Quando chegamos ao alto e com a mata fechando o topo da estrada, a temperatura abaixa bastante, bem diferente do início.

Estrada com mata fechando.

Vista da trilha: Serra da Mantiqueira.

E aí, vai encarar?

Inspeção no ponto de controle.

Rio do Peixe do alto da serra.

Mina d'água após uma curva.

Porto de areia.

Descida de terra batida.

Uma pausa pra tomar uma água e observar a paisagem da serra. O local é muito bonito visto do alto.

Pausa para observar a paisagem.

Cachoeira dos Sonhos, um dos pontos turísticos de Socorro.

A planilha avisa sobre alguns trechos onde seria interessante a tração 4x4. As maiores dificuldades são o barro, que escorrega, e as erosões provocadas pelas chuvas.

E a chuva levou...

Olha o buraco!

Os carros mais baixos sofrem com as pedras. Dependendo da situação, é bom descer do carro e limpar um pouco o caminho antes de passar. Cuidado com as rodas para não entrar nas erosões e nos buracos.

Logo depois da pedreira, a paisagem recompensa.

Aclive em barro puro.

Aqui o caminho ficou muito prejudicado em função das chuvas. Na foto até pode não parecer, mas isso era um tremendo aclive e com bastante barro. Se você quiser testar seu 4x4, aqui é um bom lugar.

No topo do morro, agradecemos a subida sem problemas...

Igreja no topo do morro.

Uma pausa para troca de pilotos; todo mundo quer participar!



Pausa para troca de pilotos.

Capela no alto da serra.

A ponte está lá...

...mas daquele jeito.

A ponte está realmente lá, de acordo e no local indicado pela planilha. Mas quando se vê de perto, percebem-se as tábuas quebradas e pregos soltos. Passar ou não passar? Após alguns testes práticos de engenharia avançada (pulos), decidimos passar. Nesses casos, o negócio é mirar as rodas bem em cima dos troncos principais e meter o pé no acelerador.

Araucárias acompanham a estrada.

No alto da serra, à sombra.

Aqui as vacas fazem de tudo pelo pasto verdinho, inclusive provas de equilíbrio no barranco.

Equilíbrio no barranco.

Navegador? A navegação dessa vez foi na ponta do lápis. Veja na tela do navegador como ele se "encontrava" completamente perdido!

Navegação à moda antiga.

Descida de serra, com Bueno Brandão ao fundo.

Os primeiros sinais de volta à civilização. Bueno Brandão-MG está ao fundo.

Bueno Brandão-MG

Fim de trilha no posto Bom Jesus.

Igreja Matriz de Bueno Brandão.

A Igreja Matriz de Bueno Brandão fica também no topo de um morro. Bem ao lado, um restaurante mineiro, Ô Cumpadi, onde havia tutu de feijão, galinhada caipira e costela de porco, acompanhados de uma pimenta cumari. Sim, também tinha salada de alface e rúcula. O doce de leite e a melancia são grátis.
A volta para Campinas fizemos pela estrada "oficial de asfalto" (segundo o frentista do posto),  no caminho do cemitério, sendo os primeiros 3 km em estrada de terra batida (que um dia foi asfalto). Depois de encarar a trilha,  não há dificuldade nesse trecho, que traz de presente uma gruta e um castelo no caminho.

Gruta.

Lisboa, Stuttgart ou Dublin?
Não, não, é Bueno Brandão.

Castelo.

Vista da estrada de volta.

Esperamos que aproveitem a trilha!